Pesquisar este blog

Postagens populares

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CHOVE

Através da janela do pensamento
Te observo sob à chuva
Caminhando lentamente
A roupa colada a corpo
se confunde com a pele

Gotícolas escorrem por seus cabelos
Úmidos, despenteados
emoldurando seu rosto
como numa tela de Monet

Imagino-a despindo-se
Ao entrar em casa
Se desfazendo de cada peça lentamente
Num ritual lento , sensual
O desejo aflora

Olho no olho
boca sob boca
carícias intermináveis
O ápice,
chegamos ao céu
Lá fora chove.


Por: Wamberto Lobo

Nenhum comentário:

Postar um comentário