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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

NO OLHO DO FURACÃO


Ando meio assim...
Como a palmeira
oscilando entre os ventos da razão e da emoção
na consciência de estar fincado à minha raiz.
Só assim sou feliz.
Como folha seca que se finge indecisa
e vai aonde quer
gosto de estar aqui, ali, acolá
obedecendo sim à brisa
mas pronto para o que der e vier.
Se ela se torna furacão
não me importo, assim também é meu coração.
Entre os réus do amor sou inocente,
também não quero julgar.
Eu sou um balão, sou pipa no ar
sou Fênix reluzente
não nasci para o solo
sou menino renitente
sou adulto pedindo colo.
Em dias claros sou pássaro atrevido,
em noites escuras sou vagalume escondido
que escolhe quando brilhar.
Talvez não muito compreendido,
isso às vezes doi um pouco
mas trago no peito um grito rouco
que não me permite calar.

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