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quinta-feira, 31 de maio de 2012

MEMÓRIAS PÓSTUMAS


Lá estava eu, indo no supermercado para minha mãe, eu estava indo comprar algumas coisinhas básicas, mas o trânsito da minha casa até o supermercado era bem agitado, e justo naquele dia estava calmo, eu achei estranho, mas mesmo assim fui.
Na metade do caminho no trânsito não tinha nenhum automóvel, o trânsito estava calmo, quando de repente eu estava atravessando a rua calmamente, mas eu não percebi que tinha um carro vindo em minha direção, mas estava vindo em uma velocidade muito alta, e fui atropelada.
Meia inconsciente, a ambulância chegou e me levou. No hospital desacordada escutei os médicos dizerem que eu já não estava mais viva, então comecei a me lembrar de tudo o que eu havia feito na minha infância e nos meus últimos dias de adolescente.
Minha mãe chega ao hospital para reconhecer-me, quando ela vê que é eu, ela começa só chorar, chorar e chorar, vejo a expressão do rosto dela de angustia, como se ela tivesse indo junto comigo.
As últimas palavras que minha mãe disse foi para mim não morrer, para eu ficar junto com ela, que eu tinha muita coisa pra mim viver pela frente. Essas foram as últimas palavras que eu ouvi da minha mãe.
Natasha de S. Teixeira nº28 8ºC

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