A MINHA MORTE
Dia 13, de abril de
2011, estava eu no hospital, naquela cama após a cirurgia. No dia seguinte eu
pude contemplar meu rosto pálido com um meio sorriso. Aos poucos ele foi se
desfazendo, então meu coração parou e no meu subconsciente ouvia vozes dizendo –
“Não pode ser.” E ao mesmo tempo chorando. Ouvi o grito da minha mãe, tentei
abrir meus olhos e não consegui.
Como se eu estivesse
vagando, sem destino voltei aquele lugar, vi meu corpo aberto e minha mãe me
chamando no corredor – “Patrícia, volta.”
Me lembrei da minha
infância. Uma menina aborrecida que sempre saía de casa sem destino, e deixara
minha mãe desesperada. Pensei que fosse isso cheguei ao lado dela e falava –
Mãe está tudo bem, eu voltei. Mas ela nem olhava pra mim, nem se quer parara de
chorar.
Pensei, será que
chegou o meu fim? Sou apenas uma alma? Não conseguia ficar triste.
Olhei para cima, vi
os céus abertos e uns anjos vindo ao meu encontro. Pegou-me e levou-me.
A última coisa que vi
foi minha mãe chamando meu nome.
Nome: Patrícia Lima Moreira nº31 8ªC
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