RELEITURA DE MEMÓRIAS PÓSTUMAS
Aqui eu deixo meu ver e a ele dedico esta saudosa memórias
póstumas.
Há algum tempo me deparo com a dúvida se deve primeiro
revelar as Memórias de meu nascimento ou de minha morte.
As 6h50 da manhã no dia 20 de janeiro de 2012, estava eu
caminhando até a escola quando por um descuido um carro perdeu o controle e me
atropelou.
Naquele trágico momento eu me deparei com a morte, assim que
eu andando pelas ruas de meu bairro, percebi que ninguém ali me notava.
A primeira coisa que veio em minha mente, foi minha família,
que desde meu nascimento, sempre me ajudou e me apoiou em todos os problemas
que a vida me apresentou.
O que eles irão dizer quando descobrirem que eu já não
pertenço mais ao mundo?
Realmente, não vai ser fácil para eles, mas também não vai
ser fácil pra mim.
No dia do meu nascimento, (11 de outubro de 1997), toda a
minha família foi me visitar na maternidade. Tornou-se uma grande comemoração
em minha família.
Quando cinco anos eu completei, chegando na casa da minha
avó para almoçar, me deparo com uma linda festa surpresa. Naquele dia também
uma má notícia eu e minha família recebera. Um dos meus tios havia falecido, o
que era para ser um dia de luto e de tristezas.
Jamais superei esta morte, mas todos nós temos que ir um dia
e deixar tudo e todos.
Perante a minha morte, eu me deparo com as seguintes
dúvidas, qual será a reação de meus amigos? Será que vão sentir a minha falta o
quanto eu sentiria a deles se o caso fosse com eles?
Devo revelar agora que a minha vida foi boa enquanto
durou-se.
Muitas emoções eu vivi, tanto n infância quanto na
adolescência e não me arrependo de nada em que a vida eu fiz, nem mesmo de meus
erros que foram uma lição de vida eu não me arrependo, e se fosse para voltar
no tempo, a única coisa que eu mudaria, seria não estar ali naquele momento em
que com a morte me deparei.
NOME: JULIA DE OLIVEIRA CLETO Nº22 8ªC
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